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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Angra - Visita ao centro da cidade

Adoro, mas, curtir só praia nos passeios que faço não interessa muito para o BLOG VIAGENS PELO BRASIL. Prefiro fazer um turismo mais vivencial – Viver experiências novas que permitam conhecer a história, dinâmica de uma comunidade e do povo – e também visitar os museus que explicitam a cultura, história e costumes locais além das igrejas. Com esse intuito, fui conhecer o centro de Angra. Que pena! Por ser feriado, estava quase tudo fechado. E o que mais me surpreendeu: a cidade é rodeada por morro.  Pudemos conhecer um outro lado de Angra. O centro é bonito, tem o porto, esculturas, arquitetura, mas há quase que favelas. Quando se fala na cidade, só se pensa em ilhas, belezas naturais e riqueza (mansões, ilhas particulares, iates...) mas quem é angrense mesmo mora nos morros da cidade. Nada tem a ver com o lado glamuroso que conhecemos.
Contratei um motorista particular para nos levar até o centro. Encontramos apenas a igreja e convento do Carmo abertos. Havia missa na hora e o padre e demais devotos se aproximaram para nos dar a paz de Cristo. Ser abençoada na semana do aniversário não foi nada mal. 

A maior expectativa era visitarmos o museu de Arte Sacra, que funciona no anexo da igreja de Nossa Senhora da Lapa e Boa Morte. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Reúne cerca de dois mil itens distribuídos em coleções de imaginária, prataria e indumentária que datam entre os séculos XVII ao início do século XX. Infelizmente não abriu durante o feriado.
Desse modo, andamos pelas ruas do centro histórico de Angra. Na do comércio tem uma padaria que completou 100 anos e alguns casarios coloniais.  



Angra foi descoberta no dia 6 de janeiro, dia de Reis. Há um monumento com estátuas gigantes dos três reis magos em homenagem à data. 



Perto dali, uma escultura em metal em homenagem a Ayrton Senna, que fica na avenida de mesmo nome em homenagem ao corredor de fórmula 1, que tinha em Angra um refúgio para o descanso.

O Chafariz da Saudade é um marco no centro da cidade. 


Passamos pela igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, que é uma das primeiras igrejas do Brasil.


A igreja de Santa Luzia foi construída em 1623 e era a primeira matriz da cidade. 

Na praça Amaral Peixoto, feirinha de artesanato, chafariz  e um conjunto de quatro canhões, datados de 1650, que faziam parte das defesas instaladas na extinta Fortaleza do Carmo.



Do porto, partem as embarcações que levam até as ilhas.



Ao passarmos pelo Colégio Naval e a Vila Militar, avistamos a ilha do Bonfim, que tem uma igreja do século XVIII: a eremida do Senhor do Bonfim.  




Ilha do Bonfim
Outro lugar que eu queria muito conhecer era a Usina Nuclear. Não foi possível, pois, ela estava fechada para visitação. Conseguimos vê-la, ao longe, quando fomos à praia Brava (experiência descrita neste post), que fica na vila criada para os trabalhadores da usina morarem. São  duas usinas em funcionamento, que geram o equivalente a um terço do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro. Representam 3% da geração nacional. 




Localização:
Angra dos Reis fica no sul do estado do Rio de Janeiro. A distância da capital carioca até a cidade é de 152 km.


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*Texto e Fotos: Karina Motta